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Amazonas lança edição do PPSUS com destaque para pesquisas voltadas para a saúde das comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas

Estado recebeu o investimento de R$ 6 milhões. Pesquisas devem ser submetidas até o dia 12 de maio

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), lançou, no dia 28 de março, a chamada pública da 8ª edição do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS) no Amazonas. O PPSUS está direcionado ao fortalecimento da pesquisa em saúde em cada região do Brasil, e os projetos precisam garantir que o conhecimento científico gere impacto real na qualidade de vida da população. 

Nesta edição, o Amazonas recebeu o investimento de R$ 6 milhões, com recursos compartilhados entre o Ministério da Saúde, por meio do Decit, que aportou R$ 4,5 milhões e, a Fundação de Amparo à Pesquisa do estado do Amazonas (Fapeam), que aplicou R$ 1,5 milhão. “O sucesso do PPSUS só é possível graças à parceria entre o Ministério da Saúde, o CNPq, as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e as Secretarias Estaduais de Saúde. Desde a sua criação, é essa cooperação que contribui para consolidarmos o PPSUS como uma das principais estratégias de fomento à pesquisa em saúde no Brasil. É por meio da pesquisa e da inovação que podemos garantir um SUS mais eficiente e acessível para todos” afirma a diretora do Decit, Mônica Felts. 

O PPSUS tem como objetivo fortalecer a pesquisa em saúde no Brasil, promovendo a produção científica alinhada às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e garantindo que os resultados possam ser aplicados na prática, beneficiando diretamente a população. A chamada pública para o Amazonas foi resultado de um trabalho colaborativo que mobilizou a comunidade científica, ampliando o diálogo entre pesquisadores e gestores locais. 

O estado possui a mais extensa área territorial do Brasil, abriga a maior floresta tropical do Planeta e, uma grande parcela da população pertence às comunidades tradicionais. Pensando nisso, o programa destacou um dos eixos temáticos para estudos direcionados à saúde dos povos e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. O processo de escolha das linhas de pesquisa demonstrou o engajamento da comunidade científica amazonense e a relevância da ciência na busca por soluções concretas para os desafios do SUS local. Durante a Oficina de Prioridade de Pesquisa (OPP), foram definidas 54 linhas de pesquisa, distribuídas em 5 eixos temáticos:

  • Saúde da Mulher e Materno Infantil;
  • Agravos e doenças não transmissíveis;
  • Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, voltadas à qualificação e valorização dos profissionais da saúde;
  • Gestão e Organização dos Serviços de Saúde, para aprimorar os processos de gestão e atendimento à população;
  • Saúde dos Povos e Comunidades Tradicionais: Indígenas, Ribeirinhos e Quilombolas, promovendo equidade e acesso à saúde para esses grupos.

Os projetos devem ser enquadrados nas linhas de pesquisa propostas e devem ser submetidos até o dia 12 de maio. O edital pode ser acessado pelo Sistema de Informação de Ciência e Tecnologia em Saúde (SISC&T) e por meio do Sistema de Gestão da Informação da FAPEAM (SIGFAPEAM).

Projeto e parceiros estratégicos

O PPSUS é uma iniciativa de descentralização de fomento à pesquisa em saúde nas Unidades Federativas. O Programa busca promover o desenvolvimento científico e tecnológico para atender às peculiaridades, especificidades e necessidades de saúde das populações locais e sua execução envolve parcerias nos âmbitos federal e estadual. O Decit é o coordenador nacional, e o CNPq a instituição responsável pelo gerenciamento administrativo do programa. Na esfera estadual, estão envolvidas as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAP) e as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). As FAP executam o programa em nível estadual e atuam em parceria com as SES.  

By EncontrodasAguas

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