
O carnaval acabou?
Por Carlos Santiago* É uma outra norma. Na verdade, uma anormalidade, dias sem regras ou leis, com um outro rei gordo e uma rainha escolhidos pelo samba. É carnaval, Dionísio comanda. O bandido veste roupa de autoridade e a autoridade dança com a máscara de bandido. A mocinha de família é mulher de vida aberta sem pudor, e a mulher da zona é mocinha indefesa. No carnaval, bandidos e heróis se abraçam! Pode até ser considerado uma fuga das amarras sociais para resistir e viver em sociedade, uma válvula de escape das tensões do cotidiano, um momento de…